As tendências de naming que todas as empresas devem conhecer

· por Redacción

O naming ou a arte de dar o nome a uma empresa ou produto pode ser uma grande dor de cabeça, mas não é uma decisão que deva ser tomada de ânimo leve, já que o nome escolhido oferece a oportunidade de nos diferenciarmos da concorrência e sermos únicos. Por esta razão, é muito importante ter ideias muito claras quando se trata de escolher um bom nome para uma marca e ter definidas as metas que se pretende atingir com esse nome — se deve ser divertido e simples, se deve ser corporativo, fomentar a confiança, etc.

Existem muitos tipos de nomes para dar a uma empresa ou produto, e há algumas tendências de naming que as marcas utilizam para tentar dar o nome mais adequado sem morrer a tentar.

Fatores a ter em conta no naming

Antes de optar por um nome para a marca, é necessário ter em conta algumas questões, como o facto de que o nome deve ser distintivo e destacar-se entre a concorrência, deve ser curto e ágil para ser mais fácil de lembrar, ou ser fácil de pronunciar em diferentes idiomas, entre outras coisas.

Por outro lado, também é necessário ter em mente que o nome escolhido deve poder ser protegido. Para tal, o ideal é contratar a um advogado ou ir ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial para ver se o nome em questão está disponível.

E com a chegada da Internet e o crescimento das páginas web, blogs e redes sociais, também é essencial que o nome escolhido tenha um domínio web disponível, já que o ideal é que o nome esteja incluído na página web da empresa. Isto é fácil de averiguar em qualquer serviço de hosting.

Tendências do naming

  • Utilizar o nome do fundador: o naming pessoal é muito usado no sector da moda, por exemplo, em que é muito comum vermos marcas como Roberto Verino ou Carolina Herrera nas empresas.
  • Descrever o serviço ou produto: descrever o produto ou serviço de forma direta com o nome é também muito usual. Normalmente, vemos isto na soma de duas palavras, ligeiramente alteradas e combinadas para dar lugar a uma nova, como Facebook ou Microsoft (MICROcomputer + SOFTware), por exemplo.
  • Um nome evocativo: apelar às emoções é uma das principais tendências em naming e das mais utilizadas. Neste caso, usa-se normalmente uma base conhecida ou genérica para dar lugar a algo novo, como é o caso de Amazon ou Twitter.
  • Utilizar a criatividade: são muitos os que alcançaram o sucesso por utilizar nomes originais, com palavras que, para os fundadores podem ter um significado, mas que os utilizadores não têm como sabê-lo. É o caso de marcas como Oysho ou Bershka, por exemplo.
  • Utilizar erros de ortografia ou nomes mal soletrados: também é algo muito utilizado em naming, como substituir um “i” por um “y”, um “c” por um “k” ou experimentar uma vogal diferente. É o caso do Google, que vem da palavra Googol, por exemplo.
  • Utilizar siglas: é o caso da cadeia de supermercados Dia, por exemplo, que na realidade é formado pelas iniciais do seu nome completo: Distribuidora Internacional de Alimentación.

Estas são as tendências mais usadas em naming pelas marcas, mas o que importa na hora de escolher o nome mais apropriado é criá-lo com base numa estratégia que tenha em consideração aspetos-chave, como: o tipo de negócio, o público-alvo, a missão, a visão e os valores da marca, bem como os produtos que oferece.

 

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