A esperança média de vida é cada vez mais elevada, o que, conjuntamente com a baixa taxa de natalidade, está a provocar o envelhecimento da população. Dados atuais mostram como a população espanhola, com mais de 65 anos, representa 20% da população, totalizando mais de 2 milhões de pessoas, dos quais 25% já são octogenários. Números impactantes que situam Espanha na lista de um dos seis países que estão a envelhecer mais depressa e que, segundo as previsões da ONU, terá em 2050 cerca de 40% de pessoas com mais de 60 anos.
Perante esta situação parece evidente que a visão social sobre os seniores deverá mudar. E as marcas têm um papel fundamental nesta mudança.
Existem três grandes preconceitos sobre as pessoas idosas que aparecem quase sempre nos media quando falamos delas:
O primeiro é mostrar as pessoas idosas como pessoas frágeis e com problemas de saúde.
O segundo grande estereótipo é o de ter uma atitude e mentalidade antiquada, vinculada normalmente ao facto de viver em zonas rurais e isoladas, lugares onde as coisas não mudam e onde as tradições mais ancestrais continuam vigentes.
E, finalmente, o estereótipo mais habitual e dramático: representar os idosos como pessoas isoladas, inativas, incapazes, sem grande valor acrescentado e a quem só lhes resta esperar pela morte.
No meu caso, os seniores da minha família não encaixam em nenhuma destas três definições. É certo que não passam o dia no Whatsapp ou a publicar fotos no Instagram, mas têm Internet/WiFi, e usam sapatos altos quando a ocasião justifica e têm uma vida social ativa… na verdade, há uns meses disseram-me para não ir visitá-los porque iam passar uns dias fora com uns amigos.
Felizmente, é cada vez mais habitual que as marcas entendam o que significa realmente ser sénior sem se importarem com a idade e trabalharem ativamente para quebrar estes estereótipos, como é o caso da Multiópticas, que redefiniu a sua estratégia e compreendeu muito bem que devemos nos conectar com os nossos públicos através de uma atitude, e não pelo seu perfil sociodemográfico.
Laia Lombao
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