O neuromarketing é uma das técnicas de investigação que, pouco a pouco, vai ganhando peso nos departamentos de research e de marketing das empresas. Estar a par dos últimos avanços tecnológicos e aplicá-los na gestão e nos processos relacionados com a marca, o marketing e a comunicação, é uma realidade inegável. Mas, antes de utilizá-lo, há que conhecer exatamente o que é o neuromarketing, como funciona e que benefícios pode trazer relativamente a outras técnicas.
Consiste na aplicação da neurociência ao marketing e em avaliar as reações do cérebro e do sistema nervoso aos estímulos gerados por anúncios, produtos, experiências de consumo, entre outros. O neuromarketing ajuda a compreender melhor como é que diferentes variáveis influenciam as decisões de compra. Isto porque se estudam não só os comportamentos ou emoções básicas que determinados estímulos comerciais despertam nas pessoas, mas também as suas reações inconscientes.
Trata-se, portanto, de um importante avanço relativamente a outras técnicas de investigação antropológicas, de laboratório e de observação, que estudam reações ou testemunhos dos entrevistados e em que ocasiões estes podem estar influenciados por fatores sociais (vergonha em expressar uma opinião, pressão sentida em relação ao grupo, auto-enganos, etc).
No caso do neuromarketing, graças à possibilidade de extrair informações inconscientes, podemos conhecer em maior detalhe as reações de diferentes públicos perante propostas concretas, alinhando a nossa estratégia de marca com esses insights e, assim, favorecer a conexão emocional e a lealdade dos clientes.
De vez em quando, os estudos contemplam a combinação de várias técnicas, o que permite afinar ainda mais os resultados.
As técnicas avançadas de neuromarketing permitem perceber como é que se sente um consumidor relativamente a uma proposta concreta de uma marca. Não só aquilo que o consumidor diz sentir, como, e principalmente, quais as emoções que vive do ponto de vista físico. Isto proporciona insights muito úteis para representar tanto estratégias de marca, como validar execuções concretas ou diferentes alternativas de packaging, webs, anúncios ou outras experiências em geral.
Como demonstrou o neurocientista português António Damásio, as emoções desempenham um papel fundamental no processo de tomada de decisão dos seres humanos. Sem estimular emoções, as pessoas são incapazes de tomar decisões. E, nesse sentido, a neurociência é extremamente útil para o branding.
O metaverso é o lugar da moda. Faz sentido. Desperta-nos novamente o fascínio pelas coisas…
Está um dia de céu azul na plantação de Porto Rico. Apesar da humidade, uma…
Sempre que passo numa porta giratória, vem-me à cabeça aquela imagem do filme Super-Homem (1978),…
A criatividade é indispensável quando falamos de negócios, especialmente na conjuntura atual. Com um mercado…
Há alguns anos, numa sessão de trabalho conjunto com um cliente, levantou-se a questão de…
Recordo ainda a sua voz profunda e alta ao afirmar: “Qual o sentido de nos…