De acordo com um estudo da Nielsen, 2 em cada 3 consumidores decidem a compra de um produto com base na sua embalagem. Um packaging apelativo é, em 41% dos casos, determinante para que o consumidor volte a adquirir aquele produto. Ou seja, para que repita a compra. Numa decisão que demora, em média, 7 segundos, a embalagem transforma-se num meio publicitário poderoso e eficaz para que uma marca entre nas nossas casas. E, uma vez em nossa casa, aquela embalagem irá atuar 24/7 a favor da marca como um Gross Rating Point (GRP). Urbi et orbi. (Por toda a parte.)
Uma embalagem alcança milhões de impactos porque está presente em todos os suportes publipromocionais. É das ferramentas de marketing que mais influencia as vendas e precisamente no momento mais decisivo: nas prateleiras e contra a concorrência. Nada mal, hum? Porém, se um packaging que funciona bem pode ser uma mina de ouro para a marca, uma embalagem que falhe… Pode arrasar a marca.
O packaging, e no seguimento daquilo que estamos a defender, deveria ser objeto do máximo cuidado e mimo por parte de empresas, marcas, indústria… Só que não. Nem sempre existe um esforço louvável por parte das marcas, empresas ou indústria neste campo.
Em diversos estudos realizados nos últimos anos, deparamo-nos com importantes insatisfações e queixas de consumidores que nós – enquanto responsáveis de marca – deveríamos escutar, vigiar e ter em extrema consideração. Adaptarmo-nos e melhorar com base nestas queixas pode ter um alto impacto na sustentabilidade, nos resultados de negócio e na responsabilidade social. Alguns exemplos das reclamações mais frequentes:
Estes problemas do packaging constituem um desafio para todos e denunciam todo o trabalho que há ainda por fazer, pois estas queixas são sintomáticas de vários desafios de fundo. Uma forma de começar é reagindo a alguns destes pontos. No entanto, para resolver esta complexa e exigente equação, é preciso uma abordagem global, entendendo que há 4 forças a atuar na dinâmica da evolução do packaging:
E tudo isto em TODO o ciclo da embalagem, do princípio ao fim: desde que se extrai do planeta como matéria-prima até voltar ao planeta na forma de resíduo sólido, gasoso ou líquido.
E também por parte de TODOS os implicados: engenheiros de embalagens, logística, marketing, vendas, controlo de qualidade, agências, fornecedores, reguladores…
Saber encontrar o equilíbrio entre empresa e planeta é um desafio à escala global e que exigirá cada vez mais atenção urgente por parte de todos. Resumindo, será necessário um esforço na otimização da cadeia de embalagens, a implicação de todos os agentes e a atenção para com as perguntas e queixas dos consumidores.
A embalagem importa e muito: a pressão aumentará cada vez mais para a 10ª indústria mundial, para gestores e para marcas. Quase não resta tempo para emendar erros, pois avizinham-se mudanças importantes para a indústria. As marcas que compreenderem isto rapidamente, e o saibam mostrar, são aquelas que vencerão.
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